- This request for creation has been reviewed. The reviewer comments appear below the article text.
- If your request was declined and you want to make changes and try again, copy and paste your article into a new submission and make your changes there.
189.3.67.230 20:42, 17 April 2007 (UTC) A dificuldade em classificar os povos indígenas do Brasil vem do fato de que a violência, durante cinco séculos de colonização em que tiveram tomadas suas terras, destruídos muitos de seus meios de sobrevivência, proibidas suas crenças religiosas, sendo explícita ou disfarçadamente escravizados, provocou enorme mistura de povos e transferência de áreas. Outra dificuldade em nomear as várias etnias está no fato de que seus membros se autodenominam segundo conceitos diferentes, que podem ser mais ou menos abrangentes, segundo a ocasião. Por exemplo – certo grupo pode se autodenominar pela palavra que, em sua língua, quer dizer nós. Outros ficariam conhecidos por nome depreciativos dados por seus inimigos, como é o caso dos caiapó.
Todos tinham como características comuns a ausência de propriedade material, pois não se interessavam pelo acúmulo pessoal de riqueza; agrupavam-se em nações, tribos e aldeias, onde viviam em ocas; o conjunto de várias ocas formava uma aldeia, e o conjunto de aldeias uma nação. O trabalho era dividido segundo sexo e idade.
A família podia ser monogâmica ou poligâmica. Deixaram forte herança cultural nos alimentos, tendo ensinado o europeu a comer mandioca, milho, guaraná, palmito, pamonha, canjica; nos objetos, suas redes e jangadas, canoa, armadilhas de caça e pesca; no vocabulário: em topônimos como Curitiba, Piauí, etc; em nomes de frutas nativas ou de animais: caju, jacaré, abacaxi, tatu... Ensinaram algumas técnicas como o trabalho em cerâmica e o preparo da farinha. E deixaram no brasileiro hábitos como o uso do tabaco, mas sobretudo o excelente costume do banho diário.
Há mais de duzentos povos indígenas no Brasil.
Pesquisas arqueológicas em São Raimundo Nonato, organizadas pela arqueóloga Niède Guidon no interior do Piauí, registram indícios da presença humana datados de 48 mil ap.
Em Lapa Vermelha, (Minas Gerais), foi encontrado um verdadeiro cemitério com ossos datados em 12 mil anos, o primeiro dos quais encontrado por Annette Laming-Emperaire na década de 1970 e que foi "batizado" de Luzia e que parecia mais aparentada com os aborígenes da Austrália ou com negrito das Ilhas Andaman.
No Brasil colonial os portugueses tiveram como aliados os índios aldeados, os quais se tornaram súditos da Coroa.
O primeiro inventário dos nativos brasileiros só é feito em 1884, pelo viajante alemão Karl von den Steinen, que registra a presença de quatro grupos ou nações indígenas, de acordo com as suas línguas: tupi-guarani, jê ou tapuia, nuaruaque ou maipuré e caraíba ou cariba. Von den Steinen também assinala quatro grupos lingüísticos: tupi, macro-jê, caribe e aruaque. Atualmente estima-se que sejam faladas 170 línguas indígenas no Brasil.
Alguns grupos étnicos do Brasil:
* Caeté
* Caigangue
* Carijó
* Cariri
* Cinta-Larga
* Goitacá
* Guajajara
* Guarani
* Ianomani
* Karajá
* Krenak
* Parintintin
* Pataxó
* Potiguara
* Tapajó
* Temiminó
* Tikuna
* Tupis
* Tupinambá
* Txucarramãe
* Waiãpi
* Wai-wai
* Xokleng
This article already exists in Wikipedia. You can find it at Indigenous peoples in Brazil. Part Deux 19:16, 18 April 2007 (UTC)