Talk:Higher education in Portugal

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Eu não tenho culpa nenhuma que tu desconheças na totalidade a realidade do ensino superior português de 1975 até finais da década de 1990. Se hoje há abandono escolar e iliteracia, naquele tempo era bem pior, havia proporcionalmente muito mais alunos e professores no estrato inferior do nível de competência mínima do que os que há hoje, e o recém-nascido ensino superior alternativo de ciclo curto feito para as massas e para as estatísticas, o novo ensino politécnico, estava mais distante do seu congénere universitário do que alguma vês esteve. Era racional, e todos os estudos externos o indicavam, que um ensino técnico especializado intermédio e de qualidade, na senda do que já tinha existido, era o mais proveitoso para a sociedade portuguesa de então, contudo optou-se por querer fazer à força fornadas de pseudo doutores e pseudo engenheiros para mostrar ao mundo e cumprir a democratização de Abril em todas as suas facetas. Perderam todos, incluindo os que acreditavam na possibilidade de desenvolvimento do país, e atrasámo-nos em devaneios ilusórios por mais 25 anos. Não tenho culpa que esse período seja uma grande incógnita para ti, por usares fraldas nessa altura ou por não conheceres ninguém que tenha vivido a realidade do ensino superior naquela época. Mas esse tempo existiu e viu formarem-se milhares de pessoas que ainda hoje são activas, e muito do que de mau lá se passou continua a passar-se hoje, ainda que numa escala diferente. É natural que tenham sido feitas experiências no ensino pós-25 de Abril, mas isto arrastou-se no tempo e não fosse a Europa definir e forçar um rumo com Bolonha e outras metas, ainda hoje andávamos para saber qual seria a política educativa para daqui a mais 25 anos. Não é nenhuma invenção dizer-se que havia engenheiros técnicos (saídos dos politécnicos com 3 anos de curso) e engenheiros (saídos das universidades com 5 anos de curso), que tinham credenciais diferentes uns dos outros e que isso se repercutia no tipo e complexidade de projectos que estavam habilitados a fazer e assinar como seus. Nem é imaginação dizer que uns eram admitidos na Ordem e outros não eram (como aliás ainda acontece hoje em muitos casos). Com os professores passava-se algo de muito semelhante, os licenciados em historia, química, português ou matemática nas universidades davam aulas do 7º ano até ao 12º, os que tinham determinados cursos de 3 anos do politécnico, não davam para além do 6º ou do 9º. Como é óbvio, um indivíduo que estudava 5 anos para ser por exemplo Eng. Electrotécnico por uma universidade, não só tinha que obter melhores notas para ser admitido nesse curso, como tinha que depois estudar durante mais anos, ou seja fazer muito mais cadeiras e tudo isto geralmente num ambiente de maior exigência e competição do que os que entravam para o politécnico (muitos deles entravam com notas negativas, e os restantes com notas claramente inferiores aos das universidades, como ainda se vê também hoje em muitos lados) e cursavam menos 2 anos do que os das universidades. No fim uns eram engenheiros, os outros engenheiros técnicos. Os primeiros faziam e assinavam projectos completos e de grande responsabilidade como instalações eléctricas em edifícios fabris, centrais hidroeléctricas, ou em prédios de 15 andares e assumiriam as culpas ou encontrariam soluções caso alguma coisa corresse mal, os engenheiros técnicos iam á obra supervisionar o andamento do projecto no campo e ajudavam os primeiros, quanto muito, a fazer os desenhos da planta no atelier. Os primeiros pertenciam à Ordem dos Engenheiros, os segundos não. O que é que queres que eu te diga? Que é tudo uma grande alucinação só para te fazer a vontade porque foste aluno politécnico? A tendência hoje é para haver mais igualdade, de um modo geral, porque também o crivo de selecção é cada vez mais refinado, a bandalheira está-se a esbater, e em cada vez mais instituições de ensino os cursos sucessivamente alterados e reformados também estão cada vez mais idênticos em processo de selecção, currículo e duração. Isto foi uma transformação de muitos anos, pelo meio muita coisa mudou gradualmente, mas muita está ainda por mudar e já estamos mais de 20 anos atrasados. Porque é que julgas que em mais de uma dúzia de escolas de ensino politécnico com vários cursos de engenharia em cada uma deles, mesmo hoje em 2006, só algumas engenharias politécnicas de Lisboa e Porto (e nem são todas) foram reconhecidas recentemente pela ordem? Diplomas iguais só podem ser acreditados com currículos lectivos e critérios de exigência iguais e isso não se arranja por simples decreto, demora tempo e carece de vontade de mudar. Um dos problemas é que certas escolas têm medo de mudar porque senão de repente ficam sem o tipo de alunos que as punha a funcionar, e acabam por ficar desertas e também sem dinheiro, e os seus professores acomodados precisam de comer bem e pagar a piscina nova. Num país relativamente pobre e atrasado no contexto Europeu como é Portugal, tudo parece mais rápido quando se tenta nivelar as coisas por baixo, baixando a fasquia a obra fica pronta mais depressa, o problema é que se desmorona facilmente e isso é o que aconteceu em Portugal durante demasiado tempo. O que está escrito no artigo é muito extenso e reflecte esse processo de mudanças longuíssimo e pesado, feito de avanços e recuos no ensino, que na minha opinião é (juntamente com a cultura enraizada do cómodo funcionalismo público, por oposição ao empreendedorismo e à cultura do conhecimento e da exigência) um dos principais motivos de Portugal estar ainda e sempre na cauda da Europa em praticamente todos os indicadores que traduzem o nível potencial de desenvolvimento e bem-estar futuro de um país. As coisas poderão compor-se definitivamente para ganho de todos nós, mas só quando certos sectores torpes e ignorantes deixarem que isso aconteça. Eu sei que tu és uma pessoa esclarecida e informada, e mesmo que sejas demasiado novo para ter presenciando as coisas com os teus próprios olhos, não precisas fingir que não sabes nada sobre esta realidade da história do ensino em Portugal. .lIl. 15:38, 20 December 2006 (UTC)

  • This article has factual accuracy problems, some I've spotted them immediately. It has several POV issues, unfortunatly there is no proper tagging to address to proper sentences. But there are several and you know which are and I've addressed my concerns on your talk page. --Pedro 13:59, 21 December 2006 (UTC)
Proper references for every single sentence you criticized as inaccurate and biased, are being added. More to come. Everyone can help. On the other hand, I can't find any credible reference about master's degree programs offered in the engineering polytechnic institutions. As far as I know, until now (December 2006), any engineering polytechnic institution is offering such programs. If you can provide that references, it will be very appreciated. Otherwise the sentences claiming the current availability of master's degrees in polytechnics should be reworded until its effective practice by all schools in the subsector..lIl. 14:56, 23 December 2006 (UTC)

[edit] Section 4.2.2 Today's situation

I suggest that the list of accredited courses be split off into the article on the Ordem dos Engenheiros as it relates more to that organisation than higher education in Portugal generally. Madmedea 21:25, 19 March 2007 (UTC)

I support your suggestion and have already moved the list of accredited courses into the article Ordem dos Engenheiros..lIl. 23:11, 19 March 2007 (UTC)

[edit] Section 6 Employability

I don't see the value of repeating the list of universities seen as 'desirable' by employers in a single piece of research. It overwhelms the section on employability and only presents one point of view. The research is referenced fully in the article so could be followed up by anyone who is interested - but it doesn't seem right for a Wikipedia article. Madmedea 21:25, 19 March 2007 (UTC)

I agree with you. (But note that the list is not of the "desirable" or "not desirable" institutions, but only that institutions whose former students are more requested by a few specific employment agencies that work for targeted employers and job seekers. Many former students from diverse institutions, including institutions which do not appear in either or both of these lists, are not recruited through these employment agencies or using that methods.).lIl. 23:46, 19 March 2007 (UTC)
All the reason to remove it! I'm going to take it out of the article. Thanks for your comments. I never want to just barge into an article I've come across and start deleting things! Madmedea 10:54, 20 March 2007 (UTC)